domingo, 26 de agosto de 2012

O motor que se tornou um monstro






Olhando as ruas cheias de pessoas ocupadas e preocupadas com seu tempo, seu trabalho, cada uma olhando somente para sua própria função social, cada qual com seu próprio mundo, como se de certa forma as outras pessoas não fizessem diferença. Paro, olho tudo isto e me deparo com uma cidade cuja sua forma e estrutura se assemelha a um organismo vivo ou até mesmo com uma máquina onde todas as peças não param, não se pode parar pela lógica da sobrevivência e de renovação, pois num sistema maquinário sempre quando uma peça para ou não funciona ela simplesmente deixa de ter sua função e imediatamente é trocada por uma outra.
Um exemplo deste sistema pode se dizer quando passamos na rua e vemos um mendigo, se formos analisarmos esta situação, de certa forma ele deixou de fazer parte do maquinário, de fazer parte da engrenagem, e como solução, este sistema o descartou, já que pela lógica aquela peça não se encaixa mais em nenhuma engrenagem. O mendigo é a peça "com defeito" descartada por quem é responsável pela manutenção da máquina. Algo que não serve mais é jogado ao limbo e privado de todo e qualquer direito de ter, ser e a sanidade das peças saudáveis que ainda funcionam. É tudo um jogo, manobra para servir de exemplo a não ser feito, como em ditaduras ou escolas com esse modelo, pune ou descarta o problemático para não ser copiado ou seguido. E além da punição do descarte social é incentivado de certa forma uma repulsa e ódio para com esse tipo de excluído, quando não atinge isto, é feito um movimento hipócrita de falsa solidariedade onde é nutrido o sentimento de pena e comoção superficial, que não passa além disso, não fazendo nada para reverter a situação ou até mesmo uma reintegração dessa "peça defeituosa". Continuando a girar a máquina funcional que ninguém escapa, nem mesmo os mendigos...
O fato é que todos nós fazemos parte de um sistema que gira em torno de si, não deixando saídas e esmagando tudo a sua volta que não for parte de seu maquinário assassino e destruidor, não havendo outro objetivo além de produção e consumo, um ciclo vicioso e mórbido que não sabemos onde é o começo, só o fim, o desgaste e invalidação total da peça que você é. 
Se somos peças, células, e tudo o que foi dito acima. Não é bom nos preocupar com isso, porque o que temos que fazer é seguir esse objetivo, porque nos mandam, precisamos nos adequar para não haver o descarte, para não irmos para o nada, para continuarmos vivendo, nós apenas precisamos se preocupar sempre com o andamento da engrenagem, sempre pensando em si mesmo, os outros são apenas outras peças, e se estão longe da “sua” engrenagem, não fazem diferença. Essas são palavras que são postas ao longo do tempo inconscientemente nas peças, já que não há escapatória, uma simples revolta é resolvida com um simples esmagamento e levado ao esquecimento pouquíssimo tempo depois.
Não se tem para onde fugir, somos células deste monstro social, mas não somos vitais, somos substituíveis em todos os níveis. O máximo que poderia ser feito seria virarmos um câncer, aos poucos destruindo o organismo, deixando peças defeituosas em todos os lugares. Mas há muitas células "saudáveis" no monstro, não deixaria a máquina parar, girando a roda da sua vida continuamente, e muitas assim fariam o papel dos glóbulos brancos, imunizando e expulsando as ideias exteriores ao organismo.
Perdermos e esquecemos o que se entende por indivíduo, ser individual, por obrigação imposta sem alternativa alguma, nos perdemos frente ao grande motor vivo, não tem como sair, com sanidade e saudável disso tudo...








sábado, 9 de julho de 2011

Arte... 2

Devo confessar preliminarmente, que eu não sei o que é belo e nem sei o que é arte". Mário de Andrade, 1938.

“O sono da razão produz monstros, e a vida interior do homem é um universo onde se acumulam o estranho, o inesperado, o insuspeitado, o confuso, o * inextricável: universo imenso da vida inconsciente.” (Goya).

Voltando aqui depois de um bom tempo, irei tentar fechar este assunto, mas digo fechar aqui nesse blog pois só com o pouco que consegui não teria como finalizar algo tão subjetivo e de milhares de explicações. 
No post anterior tentei expor as dúvidas correntes sobre a arte e logo depois meu amigo Daniel ajudou um pouco disse como eu poderia escolher uma linha de pensamento para aquele trabalho, o que agradeço muito pois citei as ideias de Platão também assim como ele o sugeriu. 
Colocarei aqui, trechos do trabalho sobre o que é Arte, e já adianto que se houver alguém que irá ler essa bagaça este texto procurando algo concreto e objetivo pode parar por aqui. 
O que é Arte? Seria um conceito, ou algo concreto e estabelecido por todos?
Na visão do autor Jorge Coli em seu livro "O que é Arte" (O que é Arte. 15ª ed., Editora Brasiliense, São Paulo – SP, 1995) preferindo não entrar na discussão sobre o conceito de arte, entra no discurso da obra em si, comenta a hierarquia dos objetos, diz que no senso comum, para determinado objeto merecer o status de obra de arte, precisa de que estudiosos no assunto como, por exemplo, críticos e historiadores avaliem qual elemento deve ser chamado de arte. Também avalia qual merece ser chamado de mais arte do que o outro, podendo assim dizer que se formos comparar o Concerto de Brandenburgo de J. S. Bach com um Disco do Djavan, muitos dirão que os dois são arte (ou música), mas que com certeza a composição de Bach é mais artística (melhor) do que a de Djavan.
Outro fator importante em que Jorge Coli expõe numa parte de seu livro é no sentido de acesso a arte. Dizendo que ela não chega a todos da mesma forma, tanto pelo fato de nosso país não ter certo incentivo quanto os meios de comunicação em massa que priorizam acima de tudo o lucro. Normalmente quem tem conhecimento e acesso reside próximo ou em algum grande centro urbano. E o interesse pela arte é algo raro e casual, pois não se é divulgado e não se tem uma informação concreta em escolas, mídias, etc. E que as exposições, concertos e peças de teatro são normalmente caras, sendo mais frequentados pela elite cultural do local. Quem se interessa pelas artes é visto como bizarro e teimoso, visto que poucos seguem esta linha.  Conclui ele que vivemos numa situação de miséria cultural, pois o acesso é restrito e vivemos numa certa imposição de culturas de massa sem nenhum objetivo artístico.
Saindo um pouco desse autor e olhando para uma visão estética, que vai de acordo com a experiência e conhecimento de cada pessoa, dizendo que para algo ser considerado arte para o indivíduo tem que lhe causar emoções e despertar admiração pelo objeto e a ideia que ele representa, ou te levar a um pensamento, te provocar algo. Por este ponto de vista, conclui que a arte em si não será a mesma coisa para todas as pessoas, não pode ser considerado que todos terão a mesma visão sobre o quadro da Monalisa e que a grande maioria irá se emocionar ao assistir a Flauta Mágica, etc. Isto pode se explicar pelo fator social e cultural de cada um, se alguém que não tem o conhecimento e a vivência de um determinado movimento artístico, com certeza não terá o entendimento e interesse sobre tal. Mas se fizer parte de seu contexto e lhe causar impressões que desperte uma experiência estética, pode se dizer que para ela aquilo será considerado arte.
Cada expressão artística tem sua base no contexto em que está envolvida, seja cultural, social, intelectual e até mesmo emocional. De fato, a criação de uma obra irá variar de acordo com a experiência de cada artista, se um artista entende que estamos numa época de caos então sua obra irá representar esta ideia, se outro viver numa comunidade onde a violência e problemas sociais são o foco principal, sua criação será nesse aspecto, expressando indignação, relatando fatos de seu cotidiano ou um apelo por atenção. Além disso, a formação pessoal e intelectual também é uma variante, como um pintor ou escultor que dominam técnicas e materiais sofisticados se contrapõe a um cidadão de uma favela que se expressa por meio do grafite (nome dado a pinturas feitas em espaços públicos como muros e edifícios) que usa apenas latas de tinta spray ou látex. No entanto nem todos os movimentos e expressões recebem o nome de obra de arte em todas as ramificações sociais, dando exemplo que o grafite é muitas vezes chamado de vandalismo e poluição visual. Dessa forma, o fato de certo objeto artístico não ser considerado por uma parcela da sociedade, não significa que deixa de ter seu valor como arte no contexto geral de sua definição.
Definir o conceito de arte e o que faz um objeto receber este título gera uma discussão ampla e interminável, onde muitos tentam explicar seu ponto de vista sempre se contrapondo a outros. Levando em consideração a esta afirmação não se tem como chegar a um consenso real do que pode ser arte, vendo que a mesma se diferencia em diversas formas e explicações. O que se pode ressaltar também é que sempre deve ser considerado o fator sócio - cultural de cada obra e o que e para quem ela será direcionada. Reafirmando então que cada parte da sociedade, cada região, cada comunidade terá sua própria representação e forma de expressão.
Até aqui, tentei expor algumas formas de ver a arte através de alguns pensamentos de forma superficial, pois cada um tem longa discussão que tomaria muito tempo para explica-los em sua totalidade. De fato que essas discussões levam a poucas conclusões mas amplia certos pontos de vista . Além de compreender certos pensamentos, tentei aqui colocar um pouco de minha visão. No entanto, terminando este texto com nenhuma explicação rasa, mas com várias lacunas e subjetividade no que se remete ao conceito. De forma que continuo por deixar em aberto a questão sobre o que é arte e o que ela representa...

“Obscuro, confuso, enredado. Às vezes, num primeiro momento, a arte pode nos parecer obediente e mensageira, mas logo percebemos que ela é, sobretudo portadora de sinais, de marcas deixadas pelo não-racional coletivo, social, histórico.”


quinta-feira, 26 de maio de 2011

Arte...


Definição: Arte (Latim Ars, significando técnica e/ou habilidade) geralmente é entendida como a actividade humana ligada a manifestações de ordem estética, feita por artistas a partir de percepção, emoções e ideias, com o objetivo de estimular essas instâncias de consciência em um ou mais espectadores, dando um significado único e diferente para cada obra de arte.
(fonte: Wikipedia)


Sempre tive um "conceito" e um "pré-conceito" sobre a idéia de arte, estereotipando, generalizando e auto afirmando se isso ou aquilo deveria merecer este nome.
Nesse momento, tendo matérias relacionadas na faculdade, escolhi fazer um trabalho sobre este assunto, o que me deparo num impasse, incógnita e a subjetividade dessa palavra, arte. O que é arte na verdade? O que ela representa pra mim é o mesmo para outros?
Se o conceito de arte, para uns é uma definição do belo, perfeito, clássico e de senso comum, exemplo: o quadro da Monalisa, as obras de Michelangelo, as obras de Van Gogh, as sinfonias de Beethoven, etc. Para outros pode ser qualquer coisa que tenha sido trazido do interior para o exterior do ser humano, ou qualquer coisa que represente alguma idéia em si, como uma porção de tijolos empilhados, tocos de madeira cercados de arame farpado,  um mictório de cabeça para baixo e por aí vai.
Como vemos, não é uma definição certa e clara sobre a palavra arte, todas as condições e pensamentos levam a um impasse e choque de idéias... No momento penso o porque escolhi este trabalho, poderia ter escolhido algo mais simples, rs... mas está sendo uma boa oportunidade de conhecer e mudar a minha visão sobre determinados assuntos, pois não só no assunto central do que é arte, mas também sobre vários outros aspectos que envolvem até cultura, acho isso muito válido, pois nos faz  refletir, levar abaixo algumas concepções e a obter conhecimento, pois viver com uma única forma de pensamento e opinião formada e sólida, seria uma grande perda de tempo.

Este assunto não irei terminar aqui neste post, pois não tenho mais uma opinião concreta, estou pesquisando, lendo e refletindoo sobre o assunto, até porque também nem comecei a elaborar o trabalho, rs...

domingo, 28 de novembro de 2010

Manipulação??? será?!


É revoltante e lastimável a condição em que nosso país, mundo se encontra hoje.
Tudo isto que esteja acontecendo talvez possa já ter sido arquitectado e planejado por aqueles que ditam as regras. Só suposição, pois por mais que questionarmos e buscarmos respostas nunca vamos saber o que acontece em sua totalidade...

Acabei de ler em um outro blog uma matéria em que lista 10 regras para controle das massas e sociedade, talvez seja um texto que uma pessoa qualquer escreveu, mas para mim fez sentido, se for real explica muitas coisas das quais somos submetidos sem capacidade, força e voz para questionar, indagar e não aceitar hoje.
O texto que li segue abaixo:



Armas silenciosas para guerras tranquilas - estratégias de programação da sociedade

1- A estratégia da diversão
Elemento primordial do controle social, a estratégia da diversão consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e da mutações decididas pelas elites políticas e económicas, graças a um dilúvio contínuo de distrações e informações insignificantes.
"Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por assuntos sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar, voltado para a manjedoura com os outros animais".

2- Criar problemas, depois oferecer soluções
Este método também é denominado "problema-reacção-solução". Primeiro cria-se um problema, uma "situação" destinada a suscitar uma certa reacção do público, a fim de que seja ele próprio a exigir as medidas que se deseja fazê-lo aceitar. Exemplo: deixar desenvolver-se a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público passe a reivindicar leis securitárias em detrimento da liberdade. Ou ainda: criar uma crise económica para fazer como um mal necessário o recuo dos direitos sociais e desmantelamento dos serviços públicos.

3- A estratégia do esbatimento
Para fazer aceitar uma medida inaceitável, basta aplicá-la progressivamente, de forma gradual, ao longo de 10 anos. Desemprego maciço, precariedade, flexibilidade, deslocalizações, salários que já não asseguram um rendimento decente, tantas mudanças que teriam provocado uma revolução se houvessem sido aplicadas brutalmente.

4- A estratégia do diferimento
Outro modo de fazer aceitar uma decisão impopular é apresentá-la como "dolorosa mas necessária", obtendo o acordo do público no presente para uma aplicação no futuro. É sempre mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro porque a dor não será sofrida de repente. Segundo, porque o público tem sempre a tendência de esperar ingenuamente que "tudo irá melhor amanhã" e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Finalmente, porque isto dá tempo ao público para se habituar à ideia da mudança e aceitá-la com resignação quando chegar o momento.

5- Dirigir-se ao público como se fossem crianças pequenas
A maior parte das publicidades destinadas ao grande público utilizam um discurso, argumentos, personagens e um tom particularmente infantilizadores, muitas vezes próximos do debilitante, como se o espectador fosse uma criança pequena ou um débil mental. Quanto mais se procura enganar o espectador, mais se adopta um tom infantilizante.
"Se se dirige a uma pessoa como ela tivesse 12 anos de idade, então, devido à sugestibilidade, ela terá, com uma certa probabilidade, uma resposta ou uma reacção tão destituída de sentido crítico como aquela de uma pessoa de 12 anos".

6- Apelar antes ao emocional do que à reflexão
Apelar ao emocional é uma técnica clássica para fazer curto-circuito à análise racional e, portanto, ao sentido crítico dos indivíduos. Além disso, a utilização do registo emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para ali implantar ideias, desejos, medos, pulsões ou comportamentos...

7- Manter o público na ignorância e no disparate
Actuar de modo a que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para o seu controle e a sua escravidão.
"A qualidade da educação dada às classes inferiores deve ser da espécie mais pobre, de tal modo que o fosso da ignorância que isola as classes inferiores das classes superiores seja e permaneça incompreensível pelas classes inferiores".

8- Encorajar o público a comprazer-se na mediocridade
Encorajar o público a considerar bom o facto de ser idiota, vulgar e inculto...

9- Substituir a revolta pela culpabilidade
Fazer crer ao indivíduo que ele é o único responsável pela sua infelicidade, devido à insuficiência da sua inteligência, das suas capacidades ou dos seus esforços. Assim, ao invés de se revoltar contra o sistema económico, o indivíduo desvaloriza-se e culpabiliza-se, criando um estado depressivo que tem como um dos efeitos a inibição da acção. E sem acção, não há revolução!...

10- Conhecer os indivíduos melhor do que eles se conhecem a si próprios
No decurso dos últimos 50 anos, os progressos fulgurantes da ciência cavaram um fosso crescente entre os conhecimentos do público e aqueles possuídos e utilizados pelas elites dirigentes. Graças à biologia, à neuro biologia e à psicologia aplicada, o "sistema" chegou a um conhecimento avançado do ser humano, tanto física como psicologicamente. O sistema chegou a conhecer melhor o indivíduo médio do que este se conhece a si próprio, permitindo deter um maior controle e um maior poder sobre os indivíduos.
 Extrai este texto de:
http://juramentodoshipocritas.blogspot.com/2007/07/armas-silenciosas-para-guerras.html



Bom... posts como este pode se encontrar aos quilos ou não por aí, não postei por revolta(talvez sim hehe), porque sou de esquerda, e bla bla bla... se alguém chegar a ler o queachomuitodifícil isso leia com a intenção de reflexão, enxergue o mundo que existe a sua volta além de carros, baladas, trabalho, etc...

sábado, 30 de outubro de 2010

Estudo: Só 3% dos demitidos por corrupção são condenados

Pesquisa do professor Ivo Gico revela baixo percentual de condenação entre demitidos do serviço público por corrupção

Severino Motta, iG Brasília | 30/10/2010 14:42
Um estudo do advogado e professor Ivo Gico, da Universidade Católica de Brasília (UCB), revela que somente 3% dos funcionários públicos federais demitidos por corrupção são condenados criminalmente. Devido aos dados, Gico afirma que o crime compensa no Brasil, pelo menos no que diz respeito à corrupção promovida por agentes públicos.
“O bandido é racional. Antes de cometer o crime ele avalia a probabilidade de ser pego, o tempo de pena que teria de cumprir e o lucro que pode ter. Sabendo das baixas condenações ele entende que vale a pena praticar o crime”, disse.


Para o estudo, Gico analisou os servidores federais demitidos por assuntos relativos à corrupção entre 1993 e 2005. A escolha metodológica foi feita devido à dificuldade de se identificar casos de corrupção e ao que chamou de administração “protetiva”.
“Tivemos que encontrar uma solução, uma vez que a identificação de corrupção não é fácil. Por isso optamos por pegar funcionários públicos que foram demitidos por corrupção. Como a administração é muito protetiva, entendemos que a probabilidade do crime ter sido cometido é muito grande, se não o servidor não seria afastado”, explicou.
Ao todo, o professor identificou 441 casos. Destes, 224 tentaram reingressar no serviço público através de medidas judiciais – 29 conseguiram. E, do universo, somente 3,17% foram condenados criminalmente.

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/estudo+so+3+dos+demitidos+por+corrupcao+sao+condenados/n1237815718251.html



Acredito que muitos nem se abalam mais ao ver notícias como essa, mas o que mais me impressiona e revolta é saber que o nosso sistema de lei é totalmente falho,  fictício e que funciona de tal forma que todos são inocentes se tiver conhecimento, grana e um bom advogado.    
Na minha opinião os caras que se reuniram dias para fazer esta merda de a constituição, código penal e suas emendas para ninguém com grana prestar contas á justiça, com certeza eram escritores e fãs de humor sarcástico ou de livros de piadas.

domingo, 17 de outubro de 2010

Inaugurando...

Bom, tive a idéia de criar isto, e penso que na primeira postagem achei que tinha que ser algo grandioso, fodástico, para impressionar, então... eeeehhh, aaaahnnn...

Não me veio nada na cabeça, pois é nunca vem... Escrevo mal pra kct, no cursinho as minhas notas de redação são abaixo da média...

Bom para não passar em branco, vou postar aqui algo inútil para novos músicos ou para quem um dia quer aprender a tocar violão, algo que abrirá sua mente para o segredo do sucesso:

http://www.youtube.com/watch?v=Falg_Dk8l6c&fmt=22